João 21.12
Um professor popular de ciência elementar era um rapaz que colocava a "mão na massa". Ele ministrou a sua aula mais convincente em paleontologia enterrando um modelo em tamanho natural de um esqueleto de T-Rex, a um metro de profundidade em um campo. Cuidadosa e metodicamente, mas sempre com um elevado senso de descoberta, ele ensinou aos seus alunos como conduzir uma autêntica escavação.
Para um exame do espaço sideral, esse mesmo professor ajudou aos seus alunos a construir um centro de comando e controle de naves espaciais na sala de aula.
E para uma unidade sobre microbiologia, ele deixou que seus alunos fizessem e consumissem a sua própria produção de cerveja de raiz.
As lições de fé resultaram em algumas das lições – de exemplo prático — mais poderosas de Jesus. Quer estivesse alimentando uma multidão a partir de poucos pães e peixes, quer transformando água em vinho, Ele sempre foi cuidadoso em acompanhar os seus seguidores, de forma paciente e compassiva, ensinando-os a confiar, a esperar, a “cavar um pouco mais fundo" no tocante a crer no Pai. Todos os seus sentidos estavam empenhados, quer Ele ensinasse no Templo quer escrevesse na areia.
Muitos líderes religiosos daqueles dias não foram capazes de comover as pessoas porque a sua religião era arrogante e inacessível, e sua mensagem era de condenação. Mas Jesus, o filho de um carpinteiro, era o Messias que colocava a "mão na massa". Pelo fato de receber os seus discípulos para comerem e orarem com Ele, e tocarem as suas cicatrizes sacrificais, Ele chegou até eles.
Para que uma criança retenha a maior parte do que lhe é ensinado, o professor deve envolver toda a inteligência dessa criança. Uma experiência prática deixa uma impressão duradoura. Quando os seus alunos trabalharem ao seu lado, virem a alegria em seu rosto e ouvirem o entusiasmo em sua voz, você os alcançará de um modo novo e maravilhoso.