Encerramos nossa Enquete com a seguinte pergunta:
Você acha que existe Bullying na igreja? Tivemos um total de 499 votos, distribuídos da seguinte forma:
76 (15%) pessoas responderam que Não;
89 (17%)disseram que sim, mas que estavam trabalhando com o tema em suas igrejas;
e 334 (66%) disseram que existe Bullying na igreja, mas não sabem como trabalhar com o tema.
Diante dessa pesquisa, vou postar uma matéria que achei bastante interessante e que pode contribuir no direcionamento de como trabalhar com o tema em sua igreja. E você que votou:" sim e trabalha com o tema na sua igreja" pode nos enviar a sua forma de trabalho que postaremos suas idéias para que possam ajudar outras pessoas, envie para o e-mail: anamichelle.rcm@gmail.com.
leia com Atenção:
Há várias formas, locais
e tipos de bullying, mas quero me limitar a tratar do bullying na igreja. Bullying na igreja? A igreja não deveria ser um
lugar de refúgio, de acolhimento, onde nossos adolescentes estivessem livres
dessa espécie de praga que assola nosso mundo? DEVERIA, mas se você trabalha
com essas faixas etárias na igreja, sabe muito bem que não é, infelizmente.
O que nós líderes
podemos fazer diante de um quadro tão desanimador? Sabemos que o verdadeiro
cristianismo é uma contracultura, portanto, mudar esse tipo de valores faz
parte do pacote. Ninguém disse que iria ser fácil, mas temos o Todo-Poderoso,
Deus do Universo jogando no nosso time, então vamos lá.
§ Faça com que o seu grupo tenha a consciência
do que é ser Corpo de Cristo. Isso é muito significativo, porque quando se desenvolve essa
consciência, não se machuca propositalmente o pé ou a mão. Nem se programa algo
muito legal e se deixa a perna direita de fora.Os capítulos 12 à 14 de 1 Coríntios são essenciais para se formar essa
consciência. Isso não quer dizer que não se formarão grupinhos de maior
afinidade, mas o objetivo é gerar um cuidado maior uns com os outros, para que
ninguém se sinta excluído ou ferido.
É bom lembrar que
alguns adolescentes podem realmente ser mais difíceis e cabe aos líderes
adultos promover essa integração, usando todos os recursos que tiverem ao seu
alcance, sem pressa e acima de tudo com muito amor.
§ Trabalhe os elogios no seu grupo. Nós, e principalmente essa galera de 11 a 17
anos, é rápida para condenar e rotular tudo o que sai do padrão: os muito
magros, os muito gordos, os muito baixos, os muito altos, os com óculos, com
aparelhos dentários maiores que a média, o que foi um dia com uma roupa
estranha, enfim, tudo o que sai do padrão é condenado. E alguns estudos dizem
que para cada palavra negativa que ouvimos é preciso 10 palavras positivas para
apagar o efeito que aquela palavra negativa deixa em nós.
Nossa tendência não é
elogiar, por isso, precisamos criar dinâmicas, exercícios e acima de tudo dar o
exemplo para que isso aconteça em nosso grupo. Hebreus 3:13 fala sobre isso.
§ Incentive o seu grupo a agir. Se eles se comprometerem a não
praticarem o bullying já será uma ação com reflexos enormes. Com isso eles
estão fazendo diferença na vida de muitos e isso gera uma reação em cascata.
Além disso eles também podem intervir quando perceberem que outros estão
praticando o bullying ao invés de se juntar ao grupo e engrossar o coro.
A tarefa não é fácil, principalmente nos tempos em que vivemos, mas o texto de
uma das cartas de Paulo pode ser chave para isso:
“Se por estarmos em Cristo, nós
temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito,
alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o
mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude.
Nada façam por ambição egoísta
ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si
mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos
interesses dos outros.
Seja a atitude de vocês a mesma
de Cristo Jesus,” Filipenses 2:1-5
E então, aceita o meu desafio
de trabalhar essa questão com o seu grupo? AFINAL ESSA É A GERAÇÃO QUE PODE
MUDAR O MUNDO!