DIGNO DE HONRA

Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.
Romanos 13.1

Uma das maneiras e princípios pelos quais a escola prepara os jovens para o "mundo real" é em seu desenvolvimento do respeito pela autoridade. Em uma sociedade onde as crianças são bombardeadas pela mídia e, muito frequentemente em casa, com imagens de inépcia de adultos, você tem a oportunidade de ser um modelo bastante raro: uma figura de autoridade digna de respeito e honra.
Quando você pensa em seus pais ou nos professores que tiveram uma influência positiva sobre a sua vida, que qualidades vêm à sua mente? Você provavelmente pensa em respeito mútuo e honestidade compassiva, numa ética de trabalho sólida, com uma boa disposição para assumir responsabilidades, ou para ter a palavra final.
Exibir esses tipos de qualidades como professor tanto ganhará o respeito de seus alunos, como também dará um exemplo de um profissional bem-sucedido e influente, trabalhando dentro da estrutura do sistema. Como um cristão, você está cumprindo o chamado para estar no mundo, mas não ser do mundo, para ser um cidadão de um reino ainda por vir, enquanto mostra o respeito adequado tanto por aqueles que têm autoridade sobre você como por aqueles que estão sob a sua autoridade.
Fazendo isso, são os pequenos detalhes que contam. Fale tudo o que quiser sobre o respeito pelos órgãos governantes, mas é na maneira como você se dirige a eles que seus alunos realmente vêem que você é coerente com o que diz.
Quando você estiver decidindo como quer que os seus alunos o chamem, considere o que os ajudará a tratá-lo com o devido respeito. Se você puder fazer isso enquanto eles o chamam pelo primeiro nome será ótimo. O que mais importa é que você estabeleça um ambiente de aprendizado, construído sobre a idéia de que Deus coloca em seus lugares aqueles que estão no comando, não para intimidar, mas para dirigir com sabedoria.

Livro: Graça diária para professores, CPAD.p.8.